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500 ANOS SE FORAM

UMA VIDA EM CONSTANTE MUDANÇA

E A DOENÇA DO ESQUECIMENTO

AO GÊNIO INDOMÁVEL, SE RENDEU

 

A França e a Itália comemoram neste ano, agora em outubro, os 500 anos da passagem de LEONARDO DA VINCI.

Uma  exposição no Museu do Louvre, na França engrandece a data.

Sem um  lar estruturado. Um pai fora do matrimônio.  Vivendo sempre na labuta, um tio paterno lhe ajudou no início, trilhando realizações, impulsionado por sua energia interna.

A curiosidade e a inventividade lhe faziam constante companhia.

Milhares de páginas  meticulosamente desenhadas  e anotadas.

A qualidade, que lhe acompanhava, não presenciava platéia com quem  compartilhar.

Seu interesse na pintura, foi uma extensão de sua incursão no mundo da ciência, anatomia, engenharia e até mesmo como consultor militar.

 

Seu processo de sondar, observar e trabalhar na solução de questões, em diversos modos: diagramas no papel, pintura na madeira, nos seus escritos e na sua mente, era o que movia na existência. Sua energia na busca era parte do sua jornada.

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" A sublime ação que permeia a arte da pintura, transmuta a mente do pintor, num reflexo  da Mente Divina,"

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Isso explicava um artista muito mais envolvido com a pintura do que com a finalização de suas obras.
Nascido em Florença, na Itália, em 1452 e fazendo sua passagem em 1519, na França: viu a luz da Renascença brilhar sobre a Europa, livrando-se das brumas da Idade Média. Amava tanto o conhecimento que ganhou o título de Homem da Renascença.
Autodidata: não frequentou escolas ou faculdades ( só recebeu a educação básica em ler e escrever e matemática),  sua mente, impulsionada pela vontade de aprender livrou-se dos limites, tão presentes ao homem atual, mesmo nos "educados".
Foi da aeronáutica, passando pela anatomia, descendo aos mares: concebeu o projeto da bicicleta, do helicóptero, do avião, tendo por base suas observações de como os morcegos voavam, além do submarino e do tanque. Geologia, hidráulica , botânica, geometria, óptica e cartografia não passaram desapercebidos à sua aguda atenção.
E NÃO GOZAVA DE APREÇO DOS SEUS CONTERRÂNEOS: 'mundinho do cão!'
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Ele foi, nas palavras de Freud:
                " Igual um homem que despertou muito cedo em plena escuridão, enquanto os outros permaneciam todos dormindo."
               O discernimento visual de Leonardo vinha da sua constante convicção  na Inteligência por trás do design  da Natureza:
          "Pode ser numa raiz de árvore ou num hipopótamo. A perspicácia humana", ele escreveu, " nunca inventaria qualquer coisa, mais bonita, nem mais simples, nem mais específica do que a Natureza faz, porquê nas invenções da Natureza nada é impreciso e nada é supérfluo. Cada artéria, cada tecido, cada órgão existe para um propósito."
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Museu do Louvre comemora a passagem dos 500 anos de Lenardo da Vinci
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A MONALISA, QUADRO DO QUAL O GRANDE ARTISTA NUNCA SE SEPAROU, E QUE JUNTO COM SEU SORRISO E OLHAR, GUARDA O SEU MISTÉRIO.
O mais notável era a sua percepção de que ver era o mais importante sentido humano, e que "saper vedere": conhecer como ver era crucial para viver todos os aspectos de uma vida plena. Via a ciência e a arte como atividades complementares.
Tinha uma técnica inigualável: " ESCRITA NO ESPELHO" pela mão esquerda, o que não permitia que suas anotações fossem lidas por espertalhões.
Uma mente curiosa por princípio, anotando tudo e perseguindo a verdade; Leonardo  perseguia o conhecimento com afinco.
          Como pacifista, Leonardo não divulgava seus inventos com possibilidade letal, como seu aparato que permitia deslocamento sob a água:
          " Pela razão da natureza má do homem".
          Temendo pelo uso para destruir barcos , matando pessoas a bordo.
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Leicester Codex, Florence, estudo de Leonardo sobre a natureza da água (Adquirido por Bill Gates,dono da Microsoft.
Fez sua passagem em França ( 1519) sob os cuidados do rei francês que era seu admirador.
SUAS DÚVIDAS:
- "O Por que as estrelas não são visíveis no dia?
-  "O que separa a água do ar?"
- "Como os galhos de uma árvore se comparam com a espessura de seu tronco?"
-  "O que é a alma?"
 Já na França, ao término de sua existência, Leonardo direcionava seus olhos, como sempre, para a natureza.
Na CULTURA RACIONAL estar ligado à Natureza é conhecer as RAZÕES da vida:
          - De onde vim, para onde vou, o porquê vim, como vou e mais.
Na Natureza existe um design inteligente que aponta para o DONO da Natureza: no 1º MUNDO RACIONAL está a CAUSA e o CONHECIMENTO do tremendo histórico que engolfou o homem nesse 2º mundo deformado e inconsciente.
Lendo O LIVRO UNIVERSO EM DESENCANTO a  pessoa descortina o cenário do SEU VERDADEIRO NATURAL de RACIONAL.
Leonardo é um exemplo de HOMEM que nunca ficou enredado pela mesmice dessa vida deformada e aparente: UMA MENTE QUE AMAVA O CONHECIMENTO, E O VERDADEIRO CONHECIMENTO É UM PRESENTE DO MUNDO RACIONAL.
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